terça-feira, 2 de novembro de 2010

ANDARILHO (21 de janeiro de 2006)


Andando agente esquece que existe,
Grita, chora, ri e fica triste.
O medo da noite quente me rouba a alma,
Mas quando penso em você,
Minha nobre princesa,
A mesma me devolve a calma!
Porém,
tudo que meus olhos encontram no caminho
parecem me lançar numa enorme e infinita
cassimba de espinhos,
que no derradeiro silenciar da madrugada,
Me faz sentir sozinho.
Pronto!
Baque, perdi a cabeça e o coração.
E essa pedra ambulante
Ainda me faz lembrar do João,
Sem as pernas, ajoelhado
Com a cabeça no chão.
A estação chegou e eu estou feliz!
Muito obrigado por deixar fazer na árvore
Tudo que quis.


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