Foi pra casa pensando: “ puta que pariu, quanto desperdício! Pelo menos disse tudo que era pra ser dito e ouvi também.”
Henrique saiu triste daquele bar.
Ali ele deixou passar a flor cheirosa. Desejada.
Havia algo de estranho no ar...
Um destempero acalorado, uma sensação de querer e não poder,
uma espécie de prêmio inacessível... não hoje, por enquanto, não agora.
O que ocorreu naquele bar poderia ser o início da solução de
muitos problemas de muitas pessoas, exceto daquelas duas almas errantes.
- E agora? Eles perguntavam.
- Vamos nos afastar! Os próprios respondiam.
... TRISTE! Os dois sentiam!
- Vontade de te dar um beijo agora!!! Os dois pensavam.
Solução não há sem dor...
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